segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CAPÍTULO III – CONTRACULTURA E AÇÃO

O punk é contracultural. Isso não significa ser anticultura, é justamente o contrário! Contracultura é uma cultura alternativa, livre das imposições, uma cultura autônoma. Sendo assim, o punk defende a diversidade cultural e o livre acesso a informações, livre de monopólios e manipulações.

Uma das manifestações contraculturais do punk são as “gigs” – eventos onde os punks tocam suas músicas anticomerciais e trocam informações.

As gigs são importantes eventos para os punks, pois é onde podem confraternizar, divertir, obter novas ideias, trocar materiais e manter a cena contracultural viva.

Mas o que vemos é a falta de interesse de muitos punks em acompanhar todos os atrativos que as gigs muitas vezes oferecem, como por exemplo oficinas, palestras, debates, etc. Muitos esperam apenas a hora do show, da música ao vivo, esquecendo que não é só de música que uma gig é feita. É importante prestigiar tudo o que a gig oferece para que se aprenda mais a respeito do próprio movimento, para que haja a manutenção de informações, para que cresçamos como militantes políticos libertários.

É importante não se fechar apenas em gigs, mas também buscar informações em diversas áreas, em diversas culturas diferentes, para que haja um diálogo entre diferentes ideias, ajudando a interação entre a população.
 
Somente interagindo com outras artes e outros eventos é que construiremos uma sociedade de apoio mútuo, interação e respeito.

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